sexta-feira, 3 de junho de 2011

Será que Ciências Atuariais é para mim?

Sou estudante do curso de Ciências Atuariais, pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE e estou aprendendo a usar conhecimentos e cálculos para poder elaborar seguros, planos de previdência social, operações econômicas e financeiras que possam envolver um certo risco, como um profissional dessa área posso analisa e saber quantificar o risco presente nas diversas operações que envolva seguros, previdência complementar, planos de saúde e títulos de capitalização.
Caberá a mim avaliar possibilidades de danos e perdas da empresa seguradora ou previdenciária e poder determina o valor das prestações do seguro e dos prêmios a serem pagos. Também irei determina as reservas que as companhias devem ter para garantir o pagamento dos benefícios ou contrato perante a um compromisso das partes juristicamente com a conformidades legais.
 
Ciências Atuariais desenvolve ações estratégicas para a gestão de riscos de curto e longo prazo no contexto de avaliação e mensuração no que se refere às Indústrias da Previdência e Seguros, bem como no mercado financeiro (finanças corporativas e atuariais). Estarei atuando principalmente na gerência de Instituições de Previdência e Seguros, além de outros ambientes empresariais do mercado financeiro e de capitais.



Para isso utilizo conhecimentos de matemática e estatística, estimo a incidência de doenças, mortes, acidentes de trânsito ou de trabalho e fenômenos naturais, como enchentes e secas, isso é se eu estiver devidamente registrado no Instituto Brasileiro de Atuária - IBA  e, para isso, devo me submeter a um exame depois da graduação.

MERCADO DE TRABALHO
Os maiores empregadores de atuários no país são as companhias nacionais e multinacionais de consultoria especializadas em benefícios, de auditoria contábil, o setor de resseguros e os grandes fundos de pensão. A procura pelos profissionais tem aumentado muito nos últimos anos, devido a uma série de fatores, como o desenvolvimento do mercado de seguros e o crescimento da atividade de risco; a diversificação de produtos nas áreas de saúde; e o crescimento da previdência privada complementar. A crise financeira que sacudiu o mundo entre 2008 e 2009 também criou oportunidades para os atuários. "Hoje os bancos e seguradoras precisam reavaliar riscos de empréstimos e investimentos e têm aberto vagas para esses profissionais", afirma Narcisa Gonçalves dos Santos, coordenadora do curso de Ciências Atuariais da Uerj. Atualmente, os setores que mais contratam são os de análise de risco, que exige bastante conhecimento de estatística. Há oportunidades em prefeituras e estados que precisam de profissionais para fazer a manutenção e a gestão previdenciária. No setor privado, há chances em companhias de seguros, entidades abertas de previdência complementar, operadoras de planos de saúde e empresas de capitalização. "Essas áreas têm crescido com o aumento do poder aquisitivo da classe média brasileira", diz Moema Gonçalves Bueno Figoli, coordenadora do curso da UFMG. Além do eixo Rio-São Paulo, as oportunidades aumentam nas grandes capitais com o número expressivo de seguradoras, entidades de previdência e planos de saúde, auditoria e perícia atuarial. Em Brasília, a previdência e o setor público são o forte, e o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) tem aberto concursos. 

JURAMENTO DO ATUÁRIO
"Prometo, no exercício da profissão que me confere o diploma de Bacharel em Ciência Atuariais, cumprir os sagrados deveres inerentes ao meu grau, tendo em vista os interesses que me forem confiados, mas subordinando-os aos preceitos da ética e dos ensinamentos da Ciência Atuarial,para o bem do Brasil e da Humanidade".

Um pouco de história

A formação de Atuária iniciou-se pelo Decreto nº 20.158, de 30 de junho de 1931.
Em 22 de setembro de 1945, quando os cursos de Ciências Contábeis e Ciências Atuariais foram aglutinados pelo Decreto–Lei nº7.988, os cursos passaram a utilizar a cor rosa, pois esta cor já pertencia ao curso de Ciências Contábeis.
Com a separação dos cursos em 31 de junho de 1951pela publicação da Lei nº 1.401, a cor rosa permaneceu sendo do curso de Ciências Contábeis e muitos formandos em Ciências Atuariais passaram a utilizar como símbolo a ampulheta e como cor o azul real.
Assim, a partir de consulta aos Conselhos Regionais Profissionais por tradição (usos e costumes passados de uma geração para outra), conforme publicado no ATUAR 72, ano X, de março e abril de 2005, foram adotados e oficializados para os cursos de Ciências Atuariais no Brasil, pelo IBA, o símbolo ampulheta e a cor azul-real.